A cena do setor de saúde corporativa mudou muito nos últimos anos. Empresas que desejam mais agilidade, controle de custos e flexibilidade buscam cada vez mais profissionais de saúde terceirizados em vez de manter equipes próprias. É prático. A promessa é clara: menos burocracia, mais resultado. Só que nem tudo acontece sem tropeços. Por trás das soluções está uma sequência de decisões, detalhes e riscos que, se ignorados, podem custar caro.
Como a SERGES frequentemente vê no mercado, contratar de qualquer jeito pode gerar problemas sérios: prejuízo financeiro, conflitos trabalhistas, queda na satisfação dos usuários e, claro, danos à própria reputação da empresa. O curioso? Muitos desses problemas se repetem em histórias diferentes. Talvez porque parecem detalhes no começo, mas no dia a dia mostram outro impacto.
Falta de análise criteriosa do fornecedor
Talvez um dos maiores deslizes seja escolher a empresa parceira apenas pelo preço baixo, sem analisar histórico e certificações. A experiência no segmento faz enorme diferença. Ignorar isso pode resultar em equipes despreparadas ou pouco comprometidas. A experiência das empresas terceirizadas e suas certificações, como ISO 45001 ou 9001, ajudam a garantir serviços consistentes, reduzem trocas de time e motivam colaboradores.
Um relato recorrente nos bastidores é: “Poderíamos ter evitado tantos imprevistos se tivéssemos checado o histórico da empresa.” Sem essa etapa, a seleção vira pulo no escuro.
Desatenção ao compliance trabalhista e previdenciário
Parece complicado, mas é mais comum do que se pensa: documentação incompleta, contratos mal redigidos, ausência de comprovantes de pagamento. Tudo isso pode expor a empresa a ações judiciais e multas. O ponto mais crítico é a interpretação inadequada das normas trabalhistas. Quando os direitos dos trabalhadores terceirizados ficam vulneráveis, tanto as condições de trabalho quanto o atendimento à saúde ficam em risco.
Sem vigilância e controle, pequenas brechas podem resultar em grandes dores de cabeça. E não adianta fazer vista grossa — os processos, quando chegam, são longos e desgastantes.
Treinamento insuficiente ou inexistente
Outro erro frequente é pensar que profissionais terceirizados “chegam prontos”. Nem sempre. A falta de treinamento adequado impacta diretamente segurança, qualidade e ambiente de trabalho. Investir em capacitação evita retrabalhos, falhas no atendimento e acidentes. Mas como garantir orientação adequada se ninguém monitora ou integra essas pessoas à cultura da empresa?
A capacitação dos terceirizados protege todos: empresa, profissional e quem recebe o serviço.
A SERGES defende uma integração ativa e formação continuada, mesmo em contratos de curto prazo. A experiência mostra que equipes preparadas diminuem riscos e contribuem para um ambiente mais confiável.
Processos seletivos pouco transparentes
Grandes contratos de terceirização exigem lisura na escolha dos profissionais e das empresas. O Tribunal de Contas da União já alertou para o perigo de processos de seleção sem transparência, tanto em ambientes públicos quanto privados. A pressa leva à contratação de empresas sem a mínima qualificação exigida, o que pode resultar em processos viciados, serviços pouco confiáveis e até escândalos de corrupção (ainda que discretos).
Mesmo em corporações privadas, a seleção deve ser bem documentada, com critérios claros para evitar favoritismos ou escolhas apressadas.
Ausência de fiscalização e acompanhamento
Não basta contratar e “largar” o serviço. É fundamental manter um controle regular, exigindo documentação, listas de presença, declarações de treinamento e atestados médicos dos colaboradores terceirizados. Como cita Carlos Augusto Weber, negligenciar o acompanhamento pode acabar em processos judiciais e danos à reputação.
Acompanhar de perto é proteger sua empresa de riscos evitáveis.
Muitas empresas só percebem a falta de fiscalização quando surgem as primeiras reclamações ou notificações legais. Nessa hora, muita coisa já podia ter sido evitada.
Requisitos técnicos pouco claros ou geográficos ignorados
Vagas para profissionais de saúde têm demandas bem específicas. Nem sempre é só “ter diploma”. Quem trabalha com saúde ocupacional, por exemplo, deve conhecer as normas da região, as exigências do setor e, por vezes, rotinas médicas exclusivas da empresa. Esquecer disso gera ruídos, desligamentos precoces e, claro, custos indesejados.
O cuidado na definição do perfil, funções, horários e local de atuação precisa estar bem claro desde o início — tanto para evitar dúvidas quanto para motivar o profissional terceirizado.
Dificuldade na comunicação entre equipes
Se a equipe própria não conversa com a terceirizada, surgem mal-entendidos, atrasos e retrabalho. Pequenos erros no fluxo de informações podem escalar, especialmente em ambientes de saúde, onde tudo é mais sensível.
Algumas empresas tentam resolver só com e-mails e planilhas… mas o melhor é criar pontos de contato claros, pessoas de referência e, quando possível, integrar times em treinamentos ou reuniões.
Considerações finais
Contratar profissionais de saúde terceirizados é, sim, uma ótima alternativa para crescer, inovar e controlar custos. Não existe fórmula mágica, mas evitar erros conhecidos poupa tempo, dinheiro e reputação. Um olhar atento, aliado a processos transparentes de seleção, treinamento contínuo, acompanhamento rigoroso e comunicação eficiente, torna a terceirização uma solução realmente vantajosa.
Se você quer terceirizar sem surpresas e com tranquilidade, conheça os serviços da SERGES e veja como a gestão de saúde descomplicada pode transformar sua empresa. Fale com nossos especialistas e aproveite soluções feitas sob medida para sua realidade.
Perguntas frequentes
Quais são os erros mais comuns?
Os erros mais comuns são: escolher o fornecedor apenas pelo preço, ignorar certificações, negligenciar o compliance trabalhista, subestimar a necessidade de treinamento, não definir direitos e deveres com clareza e deixar de acompanhar a execução do contrato.
Como evitar erros na contratação?
Evite contratando empresas sérias, com histórico comprovado e certificações; realizando processos de seleção transparentes; garantindo treinamento e integração; e mantendo acompanhamento contínuo dos resultados e obrigações trabalhistas.
Vale a pena terceirizar profissionais de saúde?
Sim, a terceirização pode facilitar o dia a dia das empresas e garantir maior flexibilidade, desde que feita com planejamento e atenção aos principais pontos que discutimos aqui. Parceiros como a SERGES ajudam a simplificar esse caminho.
Onde encontrar bons profissionais terceirizados?
Prefira buscar empresas com experiência comprovada, recomendações de mercado, certificações específicas e processos transparentes de seleção. Pedir referências e avaliar resultados prévios reduz muito as chances de erro.
Quais os riscos da terceirização na saúde?
Falta de controle sobre as obrigações trabalhistas, baixa qualificação do time, desentendimentos contratuais e até prejuízos financeiros ou reputacionais. O segredo está em manter controle, transparência e comunicação ativa em todas as etapas.